segunda-feira, 25 de maio de 2009

SARAU DA CAMARILHA EM SP


Vale uma reflexão sobre saraus, acredito que seja mais uma das formas de divulgar um trabalho. E é legal saber que há pessoas preocupadas com a literatura a ponto de se encontrarem periodicamente, e religiosamente, para compartilharem uns com os outros pensamentos e reações. Mas sei lá, acho que tem muito o que crescer. Eu penso que a gente não consegue nada em blocos, em muros, e às vezes é o que observo quando frequento saraus, uma espécie de grupo formado não muito aberto a convívios e conversas. O que pede o ambiente é outra coisa, né?! rs...

Mas acredito que isto também seja uma primeira impressão, e talvez eu seja brutucu o suficiente para me acharem anti social e eu não dei conta disso ainda. Porém, eu acho que a literatura não vai sair de onde está se não houver uma certa união, uma ajuda de um a outro. Por que talvez na arte seja mais fácil realizarmos as utopias sonhadas, os socialismos ideais.

E pra mim, não há esse lance do super-herói na arte. Ninguém escreve melhor que ninguém, ninguém compõe mais que ninguém, e ninguém está a mais tempo que ninguém por aí. Um bom exemplo é a garotinha carioca de 12 anos presente no Palavras Veladas junto de um monte de cavalão velho. Então sei lá, abaixo a narizes empinados! E uma salva de palmas aos organizadores do sarau da camarilha que tão aí o mês inteiro dando um duro para o evento ser organizado. Estes sim vestem a camisa quando a coisa é literatura!

Sem mais, saraus são bem legais!

- Ricardo Celestino

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PALAVRAS POR PALAVRAS

Boa noite galera!

bom, tudo começou com um estranho prosear virtual com Remilton Martins, companheiro de antologia, quando trocávamos poemas e falávamos sobre o tudo, e ele sugeriu que dividíssimos um blog. Pois aí vai, discutimos um pouquinho e achei bacaníssima a idéia, sugerindo ainda que dividíssimos o blog com pessoas interessadas na arte em geral e que possuíssem vontade de divulgação.

Penso que o blog é mais uma das possíveis divulgações de um nome pelo mundo. Por tanto, pensamos em criar uma ligação artística Rio-São Paulo, mais uma, se já existir, mas que poetas desconhecidos possam ter um espaço em comum e que seja possível a troca de conhecimento de dois urbanos distintos. De Bezerra da Silva e Adoniran Barbosa, dos Mutantes e de Chico Buarque, de Mário de Andrade e Vinícius de Moraes, que saiamos um pouco do acadêmico deixado por estes brilhantes artistas e observemos o que se faz em São Paulo, o que se faz no Rio de Janeiro atualmente.

A arte só irá parar quando substituírem homens por robôs. Então deixemos de lado o chavão da literatura morta. Vamos fazer a nossa, dia-a-dia, todo dia.

Gostaria de sentir o cheiro de Ipanema saindo de cada palavra dos meus novos companheiros cariocas!

Espero que dê certo!

- Ricardo Celestino