segunda-feira, 25 de maio de 2009

SARAU DA CAMARILHA EM SP


Vale uma reflexão sobre saraus, acredito que seja mais uma das formas de divulgar um trabalho. E é legal saber que há pessoas preocupadas com a literatura a ponto de se encontrarem periodicamente, e religiosamente, para compartilharem uns com os outros pensamentos e reações. Mas sei lá, acho que tem muito o que crescer. Eu penso que a gente não consegue nada em blocos, em muros, e às vezes é o que observo quando frequento saraus, uma espécie de grupo formado não muito aberto a convívios e conversas. O que pede o ambiente é outra coisa, né?! rs...

Mas acredito que isto também seja uma primeira impressão, e talvez eu seja brutucu o suficiente para me acharem anti social e eu não dei conta disso ainda. Porém, eu acho que a literatura não vai sair de onde está se não houver uma certa união, uma ajuda de um a outro. Por que talvez na arte seja mais fácil realizarmos as utopias sonhadas, os socialismos ideais.

E pra mim, não há esse lance do super-herói na arte. Ninguém escreve melhor que ninguém, ninguém compõe mais que ninguém, e ninguém está a mais tempo que ninguém por aí. Um bom exemplo é a garotinha carioca de 12 anos presente no Palavras Veladas junto de um monte de cavalão velho. Então sei lá, abaixo a narizes empinados! E uma salva de palmas aos organizadores do sarau da camarilha que tão aí o mês inteiro dando um duro para o evento ser organizado. Estes sim vestem a camisa quando a coisa é literatura!

Sem mais, saraus são bem legais!

- Ricardo Celestino

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